sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Que venha dezembro!! É tempo de otimismo e esperança! Que o espírito natalino se instale no coração de cada um de nós.

Neste mes de dezembro resolvi fazer uma homenagem diferente.
Coloquei em minha árvore somente os presentes que ganhei, e felizmente, não couberam, de tantos e tantos que adquiri durante este ano.
Porque vocês, meus amigos, foram os presentes que recebi de Deus.
Presentes que se fizeram presentes no decorrer deste ano, de hoje e que com certeza amanhã continuarão a me dar muitas alegrias...
Vocês são presentes de coração...
Aqueles que não compramos, pois não há preço nem dinheiro nenhum no mundo para pagar...
São presentes que colhemos na árvore da vida,
são frutos da amizade e de muita luz em nossos momentos... Algumas vezes nebulosos pelas adversidades da vida...
Meus amigos, quero agradecer em prece, por vocês existirem. Que a alegria, o amor, a fraternidade, o perdão, a compreensão... continuem nos unindo.
Que Deus, em sua infinita bondade, abençoe todos nós e continue orientando-nos e mantendo acesa a luz da Amizade, do Amor e da Paz entre todos.
Obrigado pela sua amizade e carinho.

desistir da busca de ser feliz, é para poucos!!"

 
"O Amor...
É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!"
Cecília Meireles

você pode sacudir o mundo.

 
De modo suave, você pode sacudir o mundo.
Mahatma Gandhi

Já encontrou a mão que se encaixa na sua?


Sua mão se encaixa na minha como se fosse feita só para mim. Mas mantenha em mente, isto era destino e estou ligando os pontos com as sardas em suas bochechas, e tudo faz sentido para mim. Sei que nunca amou as rugas nos seus olhos quando você ri, você nunca amou sua barriga e coxas, as covinhas em suas costas no final da sua espinha. Mas eu os amarei para sempre. Não vou deixar essas pequenas coisas saírem da minha boca, mas se deixar, é você que elas formam. Estou apaixonado por você e por todas essas pequenas coisas. Você não consegue ir para a cama sem uma xícara de chá e talvez seja por isso que você fala enquanto dorme, e todas essas conversas são os segredos que eu guardo, embora não façam sentido para mim. Eu sei que você nunca amou o som da sua voz gravada, você nunca quer saber quanto você pesa, ainda tem que se apertar para entrar em seus jeans, mas você é perfeita para mim. Você nunca irá se amar como eu amo você, você nunca irá se tratar bem, querida, mas quero que você faça isso. Se eu deixar você saber, estou aqui para você.”
— Little Things, One Direction.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Choro por alegrias, tristezas, angustias, animações.. Rio como uma desajeitada, danço como uma bêbada, faço caretas como uma louca.



Sou uma boba iludida. Olho as comédias românticas e fico me colocando no lugar do personagem principal, fico sonhando e imaginando quando acontecerá o mesmo comigo. Choro ao ver filmes tristes, aliás choro ao extremo, por qualquer coisa. Choro por alegrias, tristezas, angustias, animações.. Rio como uma desajeitada, danço como uma bêbada, faço caretas como uma louca. Tenho.. Digamos uma personalidade meio que difícil, e bom, não pretendo mudá-la por nada. Sou tímida, é, tímida ao extremo, e digamos que você terá que me descobrir aos poucos; não sou indecifrável, é só ter paciência. Tenhos poucos amigos, mas os poucos acho eu que são insubstituíveis. Procuro sempre falar a verdade, mas não me culpe se uma mentirinha escapar, é uma tentação. Sou um livro aberto, mas por precaução tenha sempre a chave do meu coração em sua mãos. Tenho medo de tantas coisas ridículas, que às vezes me pergunto qual a minha idade. Um bom caráter, um belo sorriso e um olhar sedutor podem me fisgar de vez. Confusão? Hmm, é comigo mesmo. Sou confusa ao extremo, me dê um tempo para pensar, se quiser alguma resposta. Tenho um auto-controle do caramba, mas me pertube muito para ver se ele dura.. Sou sensível, meu coração pode não ser de vidro, mas ele quebra, e isso não é muito difícil.. Não queira me conhecer totalmente, deixa comigo que eu te mostro a parte de mim que eu conheço. E bom, essa por enquanto é a parte conhecida…
Louise Colchete

Eu te deixo livre. Juro


Eu te deixo livre. Juro. Parece que eu te prendo em uma gaiola apertada no meio do peito. Eu sei. Mas a portinha continua aberta. É que você é tão meu, mesmo sem ser. Você é como uma força que me atrai pra você, é como um imã forte que não desgruda. E eu gosto de não desgrudar. E por isso eu te abraço. Tão forte que parece que vou te aprisionar em mim. É só medo de perder. Só medo de não sentir essa sensação tão bonita, que é ter você.
Mas meu amor, te deixo livre. Mesmo que doa, mesmo que me mate, mesmo que me dê overdose de falta. Você pode ir.
Mas fica?
Kelly Faustino

Eu te deixo com medo, não é?


Eu te deixo com medo, não é? Eu sei que muitas vezes já te fiz perder o sono, já te fiz chorar, já te deixei aos nervos e já fiz você perder a paciência. Também já fiz você ficar imaginando umas mil coisas, mesmo nenhuma delas sendo verdade. Já fiz você ler nas redes sociais coisas que te machucaram, já fiz você brigar, xingar e só não deu um tiro por falta de uma arma, né? Acha engraçado isso? Pois na hora você não achou. Você ficou foi com muita raiva, imaginando situações inexistentes e pensando: "aonde é que ele está?", "será que está com aquela outra pessoa?". Eu sempre fico testando os teus limites. Sei que não sou muito agradável, mas pense: O que seria o amor sem mim? E as amizades? Sem as brigas por coisas bobas, sem as reconciliações calorosas? Sem os beijos e abraços de "que bom que a gente tá bem de novo...". Eu sei que faço mal, e me perdoe por isso... Mas eu sempre existirei na sua vida.


ass: o ciúme.

Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado.


Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um ‘eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Flores também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade. Respeite a natureza. Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia. Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.

Luís Fernando Veríssimo

Ciúmes é exatamente igual uma gota gelada num banho quente

 
"Ciúmes é exatamente igual uma gota gelada num banho quente. Você finge que não sente, mas no fundo te incomoda e muito."
AD

já to indo, e já fui



Por um amigo, eu dou a mão, o braço, o pé e a perna inteira se preciso for. Dou, dou sim, pois zelo por aquilo que prezo. Coloco minhas feridas e dores no bolso e vou, e já to indo, e já fui."

Autor Desconhecido

Vai preparado para vê-la beijando outro.


Vai preparado para vê-la beijando outro. Vai com a finalidade de encher a cara, e esquecer que, um dia, aquele com ela era você."
- Autora Desconhecida

Peguem suas cadeiras e sentem-se. Se ajeitem bem, se concentrem.


Peguem suas cadeiras e sentem-se. Se ajeitem bem, se concentrem. Estou decidida, estou pronta. Estive à anos, escondendo o que realmente sou, e interpretando outros papéis. Cansei dessa “carreira” de atriz falsificada, preciso que descubram minha verdadeira face. Prestem a atenção em todos os meus tipos de olhares, eles irão dar inúmeras pistas. Prestem atenção nas pequenas e grossas gotas de suor que surgem na minha testa, elas provam o quão difícil isso será. Aposto que todos vocês não esperavam por isso. Justo eu, dando minha cara a tapa nesse exato momento. Deixando minhas grandes emoções serem arrancadas de mim, sem piedade alguma. Justo eu, tão quieta, em meu próprio mundinho, sem lugar para mais ninguém, resolvi gritar para que todos possam ouvir. Está sendo uma luta constante, está sendo difícil de se seguir. Mas eu estou aqui, em pé e de cabeça erguida, na frente de todos aqueles que nunca souberam realmente a pessoa que sou, e que sempre fui. Pode ser que não seja de interesse da maioria dos “telespectadores” desse assombroso espetáculo, mas eu preciso de me conheçam de uma vez por todas. Que saibam que sempre enganei a todos. Observo pessoas confusas. Consigo até imaginar grandes pontos de interrogações brotarem em suas cabeças. “Mas que diabos está menina está falando? Está enlouquecendo?”. Devo dizer, senhoras e senhores, enlouqueci a tempos. Tentando com todas as minhas forças me encaixar nessa sociedade - que até então eu nunca enxerguei o quão idiota fui por achar que isto seria uma boa ideia - que nunca me aceitou. Vocês, queridos homens robóticos, se comportando não como gostariam, mas como devem, como os outros sugerem. Vocês, que só por verem ao longe um alguém com traços diferentes, os descantam como se ele fosse um monstro que podem te devorar. Estou aqui para esfregar na cara de todos vocês, humanos estúpidos, que sim, eu não me importo mais com a aceitação de ninguém. Pois já sofri em suas mãos, já sofri com suas palavras. Durante toda a minha pobre vida, estive a disposição de quem fosse se aconchegando. E quer saber? Isto, nunca mais. Não quero ver ninguém se levantando, eu ainda tenho coisas a dizer. Não se aguentam nas cadeiras, não é mesmo? Querem fugir do espanto que eu formei nesta sala escura. Não querem aceitar, não querem enxergar. A menina doce que vocês achavam que conheciam, é na verdade a menina amargurada, solitária, magoada e revoltada - não com o mundo, mas do modo como os seres humanos o controlam - que nunca será de outro modo. Ela que permanece ali na frente de todos vocês, com um olhar triste e olheiras profundas, por ser o resultado de muitas noites sem dormir, sempre será anti-normalidade. Sempre será contra a forma que vocês todos costumam rotular a palavra “normal.” Ela, meus queridos, está com o espírito apodrecido. Não vê mais salvação no mundo, ele está acabado. Assim como ela, o mundo não tem mais concerto. Vocês querem acrescentar algo em meu discurso? Não darei autorizações. Não tenho mais ouvidos a vocês, agora quem dará a última fala será eu. Podem se retirar, estarei aqui, no mesmo lugar, se alguém resolver se juntar a mim. Se alguém estiver cansado, assim como eu, dessa sociedade que nos puxa para a normalidade podre e sem brilho. Não queria admitir mas, ainda há rastros de querem ajudar ao próximo, dentro de mim."
- Ana Carolina.

Será que o coração bate assim? Tum-tum-tum.


Pedi pra mãe – me interna, to infeliz pra caralho. Acontece que esses dias estão tortuosos e eu não desejo levantar-me daqui, a poltrona já adquiriu o formato do meu quadril e a TV me dá o entretenimento necessário para continuar trancafiada aqui. Sossego é o que eu quero. Desde que ele fora embora, eu ouço versos que me falam sobre amores arruinados, o coração já não bate, esquecera completamente o tal do Tum-tum-tum. Será que o coração bate assim? Há algum tempo que não sei como ele reage, porque os dias estão vazios. Sabe toda aquela ideologia de que é possível viver sozinho? Pois é. Acreditava nisso piamente porque ele estava ao meu lado, agora que se foi, tudo é cinza. E eu chorei um oceano inteiro essa noite. Eu precisava esvaziar. Porra eu preciso ser internada."
- Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A vida continua e tem sonho novo te esperando, logo ali.


"Olhe para traz, se despeça das dores passadas, dos momentos não vividos, dos sonhos frustrados. Sorria e siga em frente. A vida continua e tem sonho novo te esperando, logo ali."
Mychele M. Velloso

Sou frágil ...Sou forte


"Sou frágil o suficiente para uma palavra me machucar, como sou forte o bastante para uma palavra me ressuscitar."
Bartolomeu Campos de Queirós

As abelhas e as vespas sugam as mesmas flores


"As abelhas e as vespas sugam as mesmas flores, mas não sabem encontrar nelas o mesmo mel."
Provérbio Chinês

Amor, admiração, bem como respeito, são construídos sem pressão, no solo insubstituível da liberdade.


Uma pessoa só se torna grande se ela se faz pequena para se tornar grande dentro de quem ama. Jamais peça para alguém amá-lo. Jamais peça para alguém admirá-lo. Amor, admiração, bem como respeito, são construídos sem pressão, no solo insubstituível da liberdade. São frutos de imagens construídas nas janelas mais íntimas do inconsciente.”

(Augusto Cury)

Tem gente que diz que uma casa sem cortinas é uma casa nua. Eu penso o mesmo de uma casa sem livros.


"Eu, por exemplo, gosto do cheiro dos livros. Gosto de interromper a leitura num trecho especialmente bonito e encostá-lo contra o peito, fechado, enquanto penso no que foi lido. Depois reabro e continuo a viagem. (…) Gosto do barulho das paginas sendo folheadas. Gosto das marcas de velhice que o livro vai ganhando: (…) a lombada descascando, o volume ficando meio ondulado com o manuseio. Tem gente que diz que uma casa sem cortinas é uma casa nua. Eu penso o mesmo de uma casa sem livros.”
(Martha Medeiros)

Desnecessário é sofrer por alguém que você sabia que nunca iria dar certo



Desnecessário é sofrer por alguém que você sabia que nunca iria dar certo. Podia ter sido, mas que bom que não foi. Sinto raiva, às vezes, mas também não sinto nada além. Sinto saudade, vez em quando. Quando penso que podia ter sido diferente. Isso tudo nunca foi pra mim, nunca funcionou, é sempre eu que caio. E no final de tudo eu fico aqui. Estou por aí, agora. Penso em você, sim, penso em você. Mas não vou ceder. Me dói não ter podido mostrar minha face. Me dói ter passado tanto tempo atenta a você — quando você nunca ficou atento a mim. Tudo isso dói. Mas eu sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro ciclo, depois. Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se.. Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso.
Caio Fernando Abreu
 

Diz pra ela que você sente muito. Que se arrepende de todas às vezes em que poderia ter mudado a situação com poucas palavrinhas (e evitado algumas noites de choro e preocupação da parte dela), mas ao invés disso só ficou parado sem falar nada, como o idiota que é.


Conta pra ela, vai. Chega nela e fala. Fecha os olhos, se for preciso. Fecha os olhos e finge que é pro espelho, como você já fez uma vez. Diz pra ela que você sente muito. Que se arrepende de todas às vezes em que poderia ter mudado a situação com poucas palavrinhas (e evitado algumas noites de choro e preocupação da parte dela), mas ao invés disso só ficou parado sem falar nada, como o idiota que é. Pede desculpas por quando ficou confuso entre um ex amor do passado que ainda te balançava, um possível caso pro futuro que te excitava e entre ela. Pede desculpa por ter deixado ela como última opção quando você era a única escolha. Confessa que se sente culpado por todas às vezes que estragou os possíveis relacionamentos dela provocando-a e fazendo ela cair na sua de novo, mesmo que isso seja a mentira mais descarada do mundo e que você não se arrependa. Assume que é egoísta e não sabe perder, que é atrapalhado e não sabe possuir, que é mimado e mandão e que tudo tem que ser do seu jeito, que é orgulhoso e pra você você sempre tá certo, que é pior do que criança, que é infantil, que é canalha, galinha… Como se ela não te conhecesse melhor do que você. Se humilha, se for preciso. Fala que vai compensar pelas noites de sono perdidas, pelas lágrimas desperdiçadas no travesseiro, pelas dores de cabeça, pelos cortes, por tudo. No fundo ela só espera um sinalzinho verde pra não desistir, uma confirmaçãozinha de que você ainda tá nessa junto com ela. Mas não deixa ela cansar de vez de você.
 — Vinícius Kretek

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Por que as pessoas só dão valor quando perdem?


Porque, só vêmos o dia a dia, não pensamos no amanhã, porque por vezes perdemos a noção de valor, porque a vida nos empurra para o tédio, o tédio nos empurra para a vida e tudo perde o sentido.. porque achamos que nunca iremos perder, e acreditamos que nada vai mudar.. cometemos erros e quando damos conta estamos a um fio de perder, ou já perdemos e sentimos então o quanto nos era importante. Dizem que só se aprende errando, nem sempre aprendemos na primeira lição, eu já quase perdi para descobrir que me era tão caro, eu tive que rever em mim quanto fui idiota, mas que foi assim que redescobri o amor em mim e naquele que me era caro.
É tão fácil viver dias e dias juntos, e pensar que nunca vai mudar, nunca vai sair disso, e fica tudo sem graça, e aí sim a gente perde a noção de valor..
Valorizar é sempre renovar, é sempre ver que nada é eterno.É tarde quando você espera um coração ser partido, para descobrir que era esse coração que te completava. É tarde demais esperar perder, às vezes essa perda pode ser para sempre. Nem todas as pessoas estão dispostas a serem magoadas e esperar até que você caia na real. Uma vez desperdiçada a oportunidade que nos é apresentada, dificilmente conseguiremos provar a essa pessoa que realmente mudamos, que realmente sabemos dar valor a ela. Principalmente quando deixamos passar muito tempo. Essa pessoa pode já ter tomado outro rumo, o qual você já não faça mais parte.
Só sabemos o valor que uma pessoa tem na nossa vida, quando nos imaginamos longe dela, só sabemos o valor de uma mensagem, quando esperamos por ela e ela parece que nunca chega.. só sabemos o valor de um olhar, de um sorriso, quando deixamos de recebê-los, só sabemos o valor de um amor, quando sentimos o nosso coração vazio, só sabemos o valor de um sonho, quando percebemos que é impossível torná-lo realidade.. Há coisas que se perdem nem sabemos bem porquê! Quando as perdemos reconhecemos finalmente o valor que tinham na nossa vida, por isso devemos aproveitar a cada minuto as pessoas que amamos, as mensagens que recebemos, os olhares, os sorrisos, o nosso   amor, os nossos sonhos, e, principalmente, viver e dar valor à vida..
Recebi sem autoria

É pesado saber que não está nada bem. Eu percebo no espelho que meu sorriso não chega aos olhos.

 

Eu tenho sono e já não posso mais dormir. Eu tenho ânsia, não consigo mais comer. Meus pés perderam a função básica de equilibrar meu corpo na minha existência. Não diria que a culpa é física porque fui em quem sobrecarreguei minha mente e me tornei incapaz de responder sobriamente por um ' tudo bem ?'. Isso pesa. É pesado saber que não está nada bem. Eu percebo no espelho que meu sorriso não chega aos olhos.
( Verônica H. )

Mesmo assim a gente tem medo, mesmo assim.


A gente sempre tem aquele medo de perder alguém pra outra pessoa. Mesmo com todas as garantias, mesmo tendo toda certeza do mundo, mesmo escutando que é amado, mesmo ela sempre chegando perto pra esquentar os pés na sua panturrilha ou ele encostando a cabeça no teu ombro e ficar cheirando teu cabelo depois de fazerem as pazes. Mesmo assim a gente tem medo, mesmo assim.
Jéssica Barreto

Eu te amo e você me ama, mas o nosso amor não é o suficiente para nos unir.


E ficamos nessa de vai e não volta, nessa indecisão de uma certeza, na negação de uma vontade. Eu te amo e você me ama, mas o nosso amor não é o suficiente para nos unir. Precisamos de algo que ainda não temos, e talvez nunca venhamos a ter. Preciso ser minha antes de ser sua, e você precisa ser seu antes de ser meu. Mas você é da menina que mora na rua atrás da sua casa, e eu sou do cara que conheci em uma balada qualquer da vida. Somos tão diferentes, mas tão completos quando estamos um ao lado do outro. Poderíamos ser tão felizes, poderíamos ser tão amor… Mas simplesmente hoje somos apenas distantes.
Tati Bernardi

Talvez, seja isso: me acostumei a ter alguém para amar. Alguém não, você.


Mas agora eu me acostumei. Me acostumei a ter alguém para cuidar, para proteger, para ser chata e chamar atenção. Me acostumei a ter alguém para brigar e minutos depois ouvir ou mesmo dizer um pedido de desculpas. Ter alguém para sentir ciúmes e fazer birra, como um jeito de quem quer carinho e pede por atenção. Ter alguém que confia em mim e se sinta seguro para conversar sobre assuntos banais e outros, nem tanto. Alguém que se sinta (e se saiba) importante o bastante para ter certeza que, mesmo que eu acorde cedo no outro dia, eu irei atender aquele telefonema na madrugada e ficarei escutando suas reclamações e problemas sem hora para ir dormir. Mesmo que eu fique apenas em silêncio, mesmo que eu não tenha nada para dizer depois… Ficar só por ficar. Por querer passar segurança, confiança, companheirismo, cumplicidade. Me acostumei a ter alguém em quem pensar ao acordar, ao dormir e em todas as vinte quatro horas do dia, que se tornam mais fáceis por saber da sua existência. E melhor que isso: saber que nossos pensamentos estão ligados. Que é recíproco. Que a saudade que um sente o outro sente da mesma maneira. Que a falta que um faz o outro faz em dobro. Coisas assim… de gente que se ama. Talvez, seja isso: me acostumei a ter alguém para amar. Alguém não, você.
Plenitude.

E quanto mais recusa, repulsa...Mais eu te amava


Vivi um amor intenso e solitário
Dentro do meu peito esse amor cresceu, amadureceu
Viveu também momentos mágicos
Cheio de esperanças

Te entreguei o meu melhor

Sempre gostei de te amar
E você sempre recusou
E quanto mais recusa, repulsa...
Mais eu te amava
Criei fantasias, vivi de sonhos
E te esperei com calma, sem pressa
Uma vida inteira sem pressa
De sentir seu abraço, seu beijo molhado
Que você se recusou a me dar
Estive presente o tempo todo
Te amando sempre, incondicionalmente
Então um dia
Diante de amor tão lindo
Seu coração se quebrantou
Se encantou pelo meu amor
Se encantou com a minha espera
E me ofereceu o teu coração
Para que eu fizesse morada
Assim como fazia no meu
Enfeitou meu amor que era triste
Iluminou minha alma, compartilhou dos sonhos
E aos poucos, sem que se desse conta,
Eu preenchia todos os espaços do seu coração
Mas foi então que perdi
Perdi o amor que eu tinha
Perdi todo o encantamento
Meu coração amava o outro
Aquele que me negava, que me rejeitava
Esse que me acaricia a alma
Também me dá asas
E assim voei...
Voei feliz pra me encantar quem sabe
Com outro amor
Mas não te deixei só
Fiz morada no teu peito
E deixei pra você
O meu antigo amor
Aquele que recusou
Agora é teu... é minha herança pra ti
Helo Silva

Sou como um livro.

 
 Há quem me interprete pela capa. Há quem me ame apenas por ela. Há quem viaje em mim. Há quem viaje comigo. Há quem não me entenda. Há quem nunca tentou. Há quem sempre quis ler-me. Há quem nunca se interessou. Há quem leu e não gostou. Há quem leu e se apaixonou. Há quem apenas busca em mim palavras de consolo. Há quem só perceba teoria e objetividade. Mas, tal como um livro, sempre trago algo de bom em mim..
Desconheço Autor
 


Uma vontade enorme,De pegar uma mochila, colocar o necessário e sair por aí…

 
Uma vontade enorme, De pegar uma mochila, colocar o necessário e sair por aí… Conhecer o mundo, conhecer pessoas, fortalecer laços, esquecer decepções. Buscar a minha felicidade, encontrar e não voltar tão cedo!
Desconhecido

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Nossa biópsia teve diagnóstico: relação maligna.


Uma descarga elétrica, por favor! Meu coração enguiça só de ler o seu nome. Pílulas de autoestima para engolir de oito em oito segundos. Injeções de vergonha na cara. Removam aquelas noites da minha pele no grito, no tapa, na chacoalhada. Belisquem a minha burrice nove vezes, de cabeça pra baixo. Bife cru nos hematomas do meu amor próprio.
Nossa biópsia teve diagnóstico: relação maligna. A distância se amarrando ao tempo, como último recurso de uma cura. Nós em coma por muitas semanas, para que a sanidade combatesse a fantasia que criei. A eutanásia de um amor nunca devolvido.
Você não infecta mais a minha tranquilidade. Meus anticorpos, as recordações daqueles meses, abortando suas aproximações impulsivas e vazias. Boa notícia. Achei que morreria de você.
Não tem mais febre no rosto, quando você chega. Não tem mas arritmia, quando você fala comigo as mesmas palavras; o mesmo discurso; a mesma mentira; o mesmo eu, eu, eu. Não tem mais pontos frouxos do coração esgarçados pelo som da sua voz turista. Não tem mais tentativa de anestesiar o desconforto com embriaguez crônica e muita mão no copo ou no bolso ou no cigarro que tentei fumar; e luz fraca, para que você não radiografasse meu amor hemorrágico. Não tem mais o seu sorriso contaminando as minhas decisões.
O silêncio que você me receitava era dor aguda, menstruando em todas as linhas que um dia escrevi. Sua indiferença intoxicava a minha cabeça com qualquer poltrona vazia no cinema, qualquer beijo público que eu era obrigada a suportar, qualquer copo da cerveja mais vagabunda, que você enxertava como sua única necessidade.
Aos romances sufocados pela vaidade de alguém, aos corações em estado de choque, aos relacionamentos natimortos: meu coração cicatrizado (mas com queloide).
Priscila Nicolielo.
 
 
 
 

De poesias manchadas no guardanapo que interrompem bate-papo de bar. De foto três por quatro morando na carteira. De choro. De olho no olho. De amor à primeira vista. De gostar de abraços largos. De não dá-los. De vontades que explodem e preenchem o caminho de volta para casa. De madrugadas. De planos abertos pelo retrovisor do carro. De baixar a cabeça e fugir para o balcão. Uma cerveja e dois copos! De dedos costurados dentro de uma sala de cinema escura. De nuca. De nunca mais vou beber. De flerte no meio de trombadas. De meias palavras. De tudo escrito. De tudo acabado desta vez. De voltar atrás.De olhar de longe. De fingir que não viu. De mentir que não fuça. De declarações duras. De tapas leves. Que dizem verdades. De acreditar em vou aparecer mais. De não rasgar fotos. De escrever pessoas em uma bexiga de gás e olhar para o céu enquanto elas se apagam de mim. De cair na mesma história. De novo. Do mesmo jeito. De não prevenir nenhum desgosto. De passar a borracha em um número de telefone. De esquecer que passou. De contar que passou. E esquecer também que contou. De ligações no dia seguinte. De ligações perdidas. De propósito. De alôs mais gagos que convites. Ao vivo. De desligar o telefone e deixar o silêncio dialogar. E de atacar as reticências às páginas brancas. De me conhecer só assim, já que sou dessas que gostam de.
Priscila Nicolielo

enchi meu peito surrado e murcho de coragem e te disse que, infelizmente, onde você era apenas um copo d’ água eu era a tempestade.


Eu mastigava com culpa cinco daquelas bolinhas de amendoim. Não era culpa, era ansiedade. Não, era tédio. Minhas amigas conversavam longamente sobre algo que não me interessava nem por um segundo. As chatices do marido, as chatices do trabalho, as chatices do trânsito. Minha vida não é chata. Desde muito novinha decidi que minha vida não seria chata. Eu inventaria um trabalho, uma casa, um dia, um modo, um jeito. E inventei. As festas na Carol sempre tinham comidas incríveis mas, naquele dia, eram só bebidas. Eu não bebo. Quer dizer, agora, de vez em quando, comecei a beber só porque entendi quando me falavam que sem álcool é tudo muito pior. Então passei a beber pouco. Uma taça de vinho? Mas naquele dia eu não podia beber porque não tinha comido e também porque não estava a fim. Eu estava a fim de ir embora. Voltar pra minha vida que não era chata mas ficava chata quando percebia que eu tinha uma vida dentre todas aquelas vidas que se faziam perceber. Olhei pra porta. Ela abriu e você chegou. Eu não te via há 3 meses e alguns dias. Foi então que o narrador do meu cérebro pigarreou e mudou o tom. Eu me narro tudo desde que me tenho por cérebro. Como se o tempo todo eu me contasse e contasse o mundo. Para ver se eu existo e se o mundo existe. Para ver se eu me suporto e se suporto o mundo e se o mundo me suporta. É insuportável, mas o tempo todo minha cabeça narra tudo. Minuciosamente, detalhadamente, dolorosamente. O tempo todo eu cavoco o segundo, o pó, a pele, o que se diz, o que se parece. Tentando narrar o mais profundo do profundo do que eu poderia narrar. Só pra responder o mais profundo do profundo do que eu poderia perguntar. Então o narrador começou dizendo assim “e então ele entrou por aquela porta”. Você entrou por aquela porta. Eu apertei o braço da Fernanda: “é ele! Ai, meu Deus, é ele”. Quem, Tati? Ele. Mas qual dos “eles”? Você tem tantos “eles”, Tati. O último. Você era o último homem que eu tinha amado e, portanto, o “ele” da vez. Com seu cabelo alto, largo, rococó. Eu amo seu cabelo. Amo os cachos mais brancos que parecem ornamentos rococós para suas orelhas. Os puxa-sacos te abraçam. Eu percebo quem gosta de você e quem só te abraça porque um dia pode precisar de emprego. Alguns te abraçam gostando de você. E então eu fico feliz, porque eu gosto que gostem de você. Porque você é o tio da Lia, a bebezinha que pensa muito antes de rir pra qualquer bobagem. Você é o cara que, quando foi embora, me deixou sentindo uma dor bem enorme, mas eu gosto de você, você não fez por mal. Seu mal nunca foi por mal. Então, eu gosto que gostem de você. E o narrador me narra seus tênis sempre tão publicitários. Seus pés gordinhos e pequenos e tão perfeitos pra carinhos. E narra sua roupa de chefe descolado. E narra o segundo em que você me percebe na festa e cochicha no ouvido do seu amigo alto. E narra todas as infinitas vezes em que você passou por trás de mim, esperando que eu me virasse e concordasse com seu “oi” cordial. Preferindo que eu não me virasse, assim você podia não sentir essas coisas complicadas todas que sentimos juntos. Então, cansada de te narrar, chamei firme seu nome, com um sorriso maduro. Mordendo a língua que tremia batendo no céu da boca. Minha língua, quando te vê, quer logo te dizer coisas lindas e assustadoras. Então é uma luta prendê-la no céu, deixando na terra apenas meu cordial “oi” que você queria sem querer. Então fomos pegar água. Brindamos com a água. Você com sua mania de conversar quase dentro da minha cara. Eu vesga de te ver tão perto. Seu charme míope e inseguro. O menino inseguro que conversa colado na minha retina. Que insegurança é essa? Eu não te pergunto nada, apenas desejo tanto você que sorrio como se não me importasse com sua existência. Mas você resolve se explicar mesmo assim. Porque “seus olhos estão sempre me perguntando algo”, você diz. E você começa sua loucura que me faz gostar ainda mais de você. Empurra a palma contra o peito e diz “eu gosto assim, Tati, fechado, protegido, eu gosto”. Então você olha para o meu copo d’água e diz: “eu sou só um copo d’água, mas você ficava me olhando e pensando nas bolhas e nos gelos e nos canudinhos e na transparência e se a água era isso ou aquilo. Água é só água, por que você complica a água, Tati?”. Então apagaram a luz e eu quis me esconder dentro do seu paletozinho de publicitário descolado e ouvir suas batidas descompassadas e embaladas pelo seu cheiro de alma boa. Mas você pegou na minha mão e continuou dizendo que uma mão, muitas vezes, é apenas uma mão. Mas que eu insistia em enxergar os buracos entre os dedos, os anéis que separavam os dedos, a dor da separação dos dedos, a gota da bebida gelada entre os dedos. E que você não poderia suportar isso. A maneira como eu te olhava. Vendo mais, inventando mais, complicando mais. E eu quis te dizer que tudo bem, eu seria uma menina simples. Eu mataria meu narrador, minhas possibilidades, meus mundos, minhas invenções. Só de ver seus cachos mais grisalhos e rococós ornando seus medos e superficialidades eu desejei não ser mais eu pra ser qualquer coisa que pudesse ser sua. Mas enchi meu peito surrado e murcho de coragem e te disse que, infelizmente, onde você era apenas um copo d’ água eu era a tempestade.
Tati Bernardi

E é a fogueira acesa dentro de nós que devolve a luz no fim do túnel ou do namoro.

 
Se ainda não temos a técnica de versar sobra industrial em combustível, pelo menos deixe-se descobrir que lixo sentimental pode ser a gasolina alternativa pra te jogar pra frente. Tudo que arde, flama. Tudo que flama vira carvão. Com carvão se abastece fogueira. E é a fogueira acesa dentro de nós que devolve a luz no fim do túnel ou do namoro. Comece - ironicamente - seguindo o conselho de quem deixou de te amar. Cuide de você.
Gabito Nunes



 
 

domingo, 25 de novembro de 2012

O que aconteceu com a gente?

 
Passamos de amor à indiferença em menos de uns meses e alguns dias. Passamos de fim de ano para novo ano. Porém, o verdadeiro fim, foi o nosso. E o novo, ainda é desconhecido. Não estou dizendo que quero tudo de volta, que quero as conversas engraçadas, descontraídas e esquisitas. Também não estou dizendo que sinto a sua falta, eu até sinto. Sinto muito por não te reconhecer mais. Eu só queria entender. Ainda é muito difícil para mim. É um mistério, na verdade. O que houve com o “nós” que você tanto dizia? Com o amor? Com o amar? Se é que houve um nós. Se é que houve amor. Se é que houve amar."
- Allax Garcia.

Pontue sua vida!

 
 "Use vírgulas para separar as experiências boas das más. Reticências para quem lhe faltou em alguma situação. Salpique exclamações na sua vida. Abuse das interjeições de felicidade. Faça uma revisão nos seus sonhos. Tome decisões com letra maiúscula. E coloque ponto final na tristeza.
desconhecido

Enfeite-se com margaridas e ternuras.E descubra o próprio jardim..

 
Enfeite-se com margaridas e ternuras
E escove a alma com flores
Com leves fricções de esperança
De alma escovada e coração acelerado
Saia do quintal de si mesmo
E descubra o próprio jardim
Carlos Drummond de Andrade

Talvez eu seja a menina sonhadora Que vocês não conhecem Que vocês nunca viram

 
Talvez eu seja a menina sonhadora
Que vocês não conhecem
Ou até mesmo a menina delicada
Que vocês nunca viram
Ou a menina colorida
Do mundinho preto e branco
A menina que sabe a fórmula
Mas não tem o dom de amar

Se por trás de toda folha
Há uma gota
Se em cada flor
Há uma borboleta
Se existe em todo campo
Um singelo beija-flor
Por trás da minha tristeza
O arco-íris do amor
Amanda Barbosa

sábado, 24 de novembro de 2012

sinto saudades da sua voz, do seu sorriso e desses seus olhos antigos. Nunca mais vi- verei..


Eu esqueço de você muito.Depois, lembro.E penso em você muito.Aí, chegam essas palavras que conseguem romper a distância. De espaço e de tempo.Porque foi numa outra vida que você veio me visitar.Tenho as melhores e as piores lembranças.Porque eu era assim tão completamente.Não sei se sou ainda.Não sei um monte de coisas e aprendi outras tantas.Mas, você não sabe.Você não sabe mais de mim.E tudo bem, porque também não sei de você.Mas sinto saudades da sua voz, do seu sorriso e desses seus olhos antigos. Nunca mais vi- verei..
Briza Mulatinho

É tão simples.


 A verdade é que não podemos esperar muito das pessoas. Elas nos dão o que podem. Nós aceitamos se quisermos. É tão simples.”
Clarissa Corrêa

Por que não deu?

 

 
“Leio nossas antigas mensagens e fico pensando: Parecia que ia dar certo… Por que não deu?”
Caio Augusto Leite

Te amo. E te amar já basta.


Te amo. Só isso. Tudo isso. E é essa minha resposta quando você me pergunta por que eu ainda estou aqui. É simples, sem enrolação, sem respostas complexas e filosóficas: só te amo. E te amar já basta. E te amar me revigora e me dá forças pra aguentar o resto.
Kelly Faustino

Antes de morrer… viva!


"Sempre me sinto feliz, sabes por quê? Porque não espero nada de ninguém. Esperar sempre dói. Os problemas não são eternos, sempre tem solução. O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso ame-a! Viva intensamente e recorde: Antes de falar… escute! Antes de escrever… pense! Antes de criticar… examine! Antes de ferir… sinta! Antes de orar… perdoe! Antes de gastar… ganhe! Antes de render… tente de novo! Antes de morrer… viva!"
- Shakespeare

Mas o outro é somente o outro.Ninguém é igual a ninguém.

 
Grande parte das nossas frustrações acontecem quando a gente espera que o outro tenha as mesmas atitudes que nós teríamos em determinada situação. Mas o outro é somente o outro. Ninguém é igual a ninguém. E nunca será. E pra nos ajudar a sair do fundo do poço, porão ou subsolo… só a gente mesmo. O outro, por mais que te ame e queira teu bem, não pode fazer isso por ti. Nem que ele quisesse.
Clarissa Corrêa
 

Pensa numa pessoa difícil de entender...Pensou? Então, sou eu.

 
Pensa numa pessoa ciumenta, dramática, estranha, ás vezes chata, teimosa, insuportável, difícil de entender, feliz e infeliz. Pensou? Então, sou eu.
— Clarice Lispector

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

É como se meu relógio-biológico tivesse um botão “foda-se”.


Foi assim que me tornei um porcaria nenhuma na vida. Sem religião, sem partido político, sem time do coração, sem saber tocar plenamente um único instrumento musical. Tudo me enche o saco. Natais em família, festas noturnas, discussões de trânsito, entrevistas de emprego, fazer supermercado, sexo tântrico, banho de espuma, a música “The End” dos Doors, viajar de avião, montar prateleiras, sala de espera de oftalmologista, delivery de comida chinesa, qualquer graduação em comunicação ou marketing, tudo que demora mais de quinze minutos me enche o saco. Por isso eu nunca termino nada. Por isso eu não tenho coisa alguma. Por isso eu fiz nada. Nunca me dei o trabalho de me tornar alguém interessante e nem incrível. Eu sou médio, um ser muito do mais ou menos. Não sou um ingrediente essencial para a sociedade. É como se meu relógio-biológico tivesse um botão “foda-se”. Sei que é um clichê, e que as pessoas usam essa expressão pra tudo, mas se alguma coisa faz algum sentido é isso de “foda-se”.”
Gabito Nunes

Leva, leva, leva, leva, leva, leva você de mim. Leva tudo que é seu e deixe-me. Mas deixe-me por inteiro.


“Deixe-me, mas deixe-me de verdade. Leva teu sorriso, tua alma, teu suspiro e tua fala. Leve tudo que tiver de você aqui em mim. Deixe-me por inteiro, quebrada mas por inteiro. Leva teu perfume, teu travesseiro, leva tua agenda e tuas músicas. Deixe-me por inteiro, acabada mas por inteiro. Leva teu telefone, leva tua prescença, leva tudo o que quiseres. Deixe-me por inteiro, doente mas por inteiro. Leva teu abraço, tuas juras de amor, leva teu sussurro, leva teus beijos. Deixe-me por inteiro, chorando mas por inteiro. Leva teu calor, teu sabor e teu ardor. Leva tuas manias, leva teus poemas, leva você de mim. Deixe-me por inteiro, em pedaços, mas por inteiro. Leva tuas rimas, teus cafés e teu cafuné, leva tudo que o que eu tiver. Deixe-me por inteiro, sozinha, mas por inteiro. Leva, leva, leva, leva, leva, leva você de mim. Leva tudo que é seu e deixe-me. Mas deixe-me por inteiro.”
— Mas se você quiser ficar….

tumblr.

“Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”.



 
“Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos. Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir. Que tenham amor ou então sintam falta de não tê-lo. Que tenham ideais e medo de perdê-lo. Que amem ao próximo e respeitem sua dor. Para que tenhamos certeza de que: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”.
(Carlos Drummond de Andrade)

Por isso, o fim do mundo é todo dia


O fim do mundo não é no dia 21 de dezembro de 2012. O fim do mundo são os arrastões e assassinatos em São Paulo. É a onda de violência em Santa Catarina. É o furacão em NY. É o goleiro que manda matar a mãe do filho. É a bala perdida que mata a criança. É a mulher que mata a pauladas o cachorro. São os ataques terroristas que matam inocentes. É o aluno que agride o professor. É o professor que agride o aluno. São os adolescentes que planejam matar o colega. É quem ainda joga lixo na rua. São as brigas entre torcidas. É a menina que é estuprada dentro do ônibus. É o ladrão que tem regalias na prisão. É o político que rouba na maior cara de pau. É quem vê um acidente e não presta socorro. É quem presencia uma injustiça e não faz nada. É quem age com imprudência no trânsito. É quem age de má fé na vida. Por isso, o fim do mundo é todo dia.
Clarissa Corrêa

até o silêncio anda mofado


As manchas encardidas que existem em qualquer canto, seja em casa, no peito ou no nada
há mofo no guarda-roupa
nos papéis antigos
nas palavras acumuladas
-não escritas e nem faladas-
nas fotografias
no dia que mal começa
em mim
em você
e nos outros.
na memória, no vazio;
tem mofo no amor
e na dor.

(até o silêncio anda mofado)
tumblr

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Só quem arrepia cada centímetro do seu corpo, é capaz de estragar o mundo quando parte.

 
Só quem arrepia cada centímetro do seu corpo e faz você sentir o sangue bombear num ritmo charmoso, é capaz de estragar o mundo quando parte.
Tati Bernardi

se não for pra ser amor, nem me dê bom dia."


"Se não for pra ser bom, gostoso, romântico, carinhoso, divertido, presente, construtivo. Enfim, se não for pra ser amor, nem me dê bom dia."
Tati Bernardi