“Prepare surpresas.
Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas.
Reinaugure gestos de companheirismo.
Mas, não deixe para depois.
Depois é um tempo sempre duvidoso.
Depois é distante daqui.
Depois é sei lá. “
Ana Jácomo
“Prepare surpresas.
Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas.
Reinaugure gestos de companheirismo.
Mas, não deixe para depois.
Depois é um tempo sempre duvidoso.
Depois é distante daqui.
Depois é sei lá. “
Ana Jácomo
Fiquei sem paciência!
Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
paixões escondidas, desejos reprimidos…
Mas lá havia outras coisas... belas!
Uma lua cor de prata... os abraços...
aquela gargalhada no cinema, o primeiro beijo...
o pôr do sol... uma noite de amor.
Coloquei nas gavetas de baixo lembranças da infância;
em cima, as de minha juventude, e...
pendurado bem à minha frente,
coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar...
Martha Medeiros
Quando eu partir, não quero que sofras mais do que a conta, fique em silêncio, sem dizer palavras e viva das memórias, que confortam a tua alma.
Quando eu adormecer, respeite meu sonho, por algum motivo eu adormeço; por algum motivo eu fui embora.
Se sentir minha ausência, não pronuncie nada e quase no ar, com passo muito fino, me encontre em minha casa, me encontre em meus livros, me encontre em minhas cartas, me encontre em minhas fotos e entre os papéis que escrevi apressado.
Veste as minhas camisas, a minha camisola, o meu casaco e podes usar todos os meus sapatos.
Empresto-te o meu quarto, a minha almofada, a minha cama e quando estiver frio, veste os meus cachecóis.
Você pode comer todo o chocolate e beber o vinho que eu deixei guardado.
Ouça aquele tema que eu gostava, use meu perfume e regue minhas plantas.
Se cobrirem meu corpo, não tenha medo de mim, corra para o espaço, liberte sua alma e chore o que este lhe indica, palpe a poesia, a música, o canto e deixe o vento brincar com seu rosto.
Beije bem a terra, beba toda a água e aprenda a língua viva dos pássaros.
Se você sentir muito a minha falta, disfarce o ato, me encontre nas crianças, no café, no rádio e no lugar onde eu me escondia.
Nunca pronuncies a palavra morte.
Às vezes é mais triste viver esquecido do que morrer mil vezes e ser lembrado.
Quando eu adormecer, leve-me flores para o meu túmulo, grite com a força de todo o seu entranho que o mundo está vivo e segue a sua marcha.
A chama acesa não vai se apagar pelo simples fato de que não está mais.
Homens que “vivem” nunca morrem, adormecem de vez em quando, de vez em quando e o sono infinito é apenas uma desculpa.
Quando eu partir, estenda sua mão e estará comigo selada em contato e mesmo que não me veja e mesmo que não me toque, saberá que para sempre estarei ao seu lado.
Então, um dia sorridente e vibrante, você saberá que eu voltei para não ir embora...
Autor desconhecido
“Hoje caminhe mais devagar. Ouça o canto dos pássaros, cheire uma flor, olhe o pôr-do-sol. Redescubra a alegria dos prazeres simples.”
Brian Weiss
“Se alguém te procurar... Com frio... É porque você tem o cobertor. Com lágrimas... É porque você tem o lenço. Com dor... É porque você tem o curativo. Com desânimo... É porque você tem o estímulo. Com desespero... É porque você tem a Serenidade. Com entusiasmo... É porque você tem o brilho. Com segredos... É porque você tem a cumplicidade. Com tumulto... É porque você tem a calma. Com confiança... É porque você tem a força. Com medo... É porque você tem o amor. Ninguém chega até você por acaso em tudo há um propósito.”
Desconheço Autoria
Me acostumei
A comer no meio da noite,
a ver os meus programas favoritos,
a cantar em voz alta
E a dançar por toda a casa.
Me acostumei a
responder a mensagens muito tarde,
A sair com amigos e a divertir-me com eles.
Me acostumei
Ao cheiro do café de manhã.
a andar descalça pelo jardim,
A demorar quando me quero arranjar
E a cancelar encontros no último momento,
Só porque sim.
Me acostumei
A mim,
Às minhas coisas,
À minha vida,
A ficar sozinha...
Aprendi que isso não é solidão, isso é só ser feliz comigo mesma.
E é simplesmente maravilhoso."
Arnaldo Jabor
Renasça! Quando o pedido for negado. Se notar o coração gelado. Quando sumir chão.
Renasça! A cada gargalhada impulsiva. A cada lágrima emotiva. Quando o abraço não te deixar fugir. Quando o momento for de partir.
Renasça! A Cada joelho no chão. A cada mão para o céu. Quando ouvir a voz de Deus. Quando não houver adeus.
Renasça! Pelo amor que ficou. Pelo que o tempo levou. A cada certeza de eternidade.
Renasça! A cada obstáculo vencido. A cada cadeado partido. Quando achar a solução. Quando perdoar e receber o perdão.
Renasça, nasça de novo, viva! Faça o que der vontade, aproveite com força a liberdade e agradeça o presente Divino de viver mil possibilidades de fazer tudo novo!
Cleonio Dourado