sábado, 8 de junho de 2024

Renasça!

 



Renasça! A cada minuto que precisar respirar fundo. Cada vez que a dor for mais forte. Quando o caminho for mais longo. Quando as forças faltarem. 

Renasça! Quando o pedido for negado. Se notar o coração gelado. Quando sumir chão. 

Renasça! A cada gargalhada impulsiva. A cada lágrima emotiva. Quando o abraço não te deixar fugir. Quando o momento for de partir. 

Renasça! A Cada joelho no chão. A cada mão para o céu. Quando ouvir a voz de Deus. Quando não houver adeus. 

Renasça! Pelo amor que ficou. Pelo que o tempo levou. A cada certeza de eternidade. 

Renasça! A cada obstáculo vencido. A cada cadeado partido. Quando achar a solução. Quando perdoar e receber o perdão.

Renasça, nasça de novo, viva! Faça o que der vontade, aproveite com força a liberdade e agradeça o presente Divino de viver mil possibilidades de fazer tudo novo!

Cleonio Dourado 

ESTOU CANSADA. ..

 


"E ESTOU CANSADA. ..

Cansada de tentar consertar as coisas que não quebro.

Cansei de procurar soluções para problemas que eu não causei.

Cansei de procurar pessoas quando eu não as expulsei.

Cansei de sempre tentar dar o melhor de mim e que ninguém valorizou isso.

Eu me cansei e quando alguém se cansa não dá pra voltar atrás.

Chamem de egoísmo, no entanto eu vou chamá-lo de amor próprio.

Porque no processo de consertar as coisas de todos, e com todos.

A única que se magoou foi eu!"


(Desconheço a autoria)

O ÚLTIMO ADEUS



Quando eu partir, não quero que sofras mais do que a conta, fique em silêncio, sem dizer palavras e viva das memórias, que confortam a tua alma.

Quando eu adormecer, respeite meu sonho, por algum motivo eu adormeço; por algum motivo eu fui embora.

Se sentir minha ausência, não pronuncie nada e quase no ar, com passo muito fino, me encontre em minha casa, me encontre em meus livros, me encontre em minhas cartas, me encontre em minhas fotos e entre os papéis que escrevi apressado.

Veste as minhas camisas, a minha camisola, o meu casaco e podes usar todos os meus sapatos.

Empresto-te o meu quarto, a minha almofada, a minha cama e quando estiver frio, veste os meus cachecóis.

Você pode comer todo o chocolate e beber o vinho que eu deixei guardado.

Ouça aquele tema que eu gostava, use meu perfume e regue minhas plantas.

Se cobrirem meu corpo, não tenha medo de mim, corra para o espaço, liberte sua alma e chore o que este lhe indica, palpe a poesia, a música, o canto e deixe o vento brincar com seu rosto.

Beije bem a terra, beba toda a água e aprenda a língua viva dos pássaros.

Se você sentir muito a minha falta, disfarce o ato, me encontre nas crianças, no café, no rádio e no lugar onde eu me escondia.

Nunca pronuncies a palavra morte.

Às vezes é mais triste viver esquecido do que morrer mil vezes e ser lembrado.

Quando eu adormecer, leve-me flores para o meu túmulo, grite com a força de todo o seu entranho que o mundo está vivo e segue a sua marcha.

A chama acesa não vai se apagar pelo simples fato de que não está mais.

Homens que “vivem” nunca morrem, adormecem de vez em quando, de vez em quando e o sono infinito é apenas uma desculpa.

Quando eu partir, estenda sua mão e estará comigo selada em contato e mesmo que não me veja e mesmo que não me toque, saberá que para sempre estarei ao seu lado.

Então, um dia sorridente e vibrante, você saberá que eu voltei para não ir embora...

Autor desconhecido

Bom Dia!

 



Existem manhãs em que abrimos a janela, e temos a impressão de que o dia está nos esperando.

Charles Baudelaire