quinta-feira, 8 de julho de 2010

Morro por amor, mas não morro o amor.

Ser adulto estafa, a recolher os brinquedos escondidos na areia sem ao menos ter brincado.


O amor é insuportavelmente tolo.


Quem não é tolo não permite carícias.


O amor não cansa de caminhar como a luz, não cansa de barulho como a chuva, não cansa de repetir as lembranças como o fogo.


Morro por amor, mas não morro o amor.



- Fabricio Carpinejar

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