segunda-feira, 11 de março de 2013

...lá aonde os ecos não chegam, o amor irá curar.


"Eu gosto de imaginar que você pode ser um poema que pus dentro de um caderno antigo, ou uma nuvem que nomeei e deixei fugir no vento. eu gosto de imaginar que todo filme francês contém nosso amor explícito e contactado e impossível, e que os anjos não sabem que segredamos nossos carmas e depois choramos às escondidas porque a música não soou. porque ninguém leu nossos olhares. porque ninguém mapeou a nossa solidão. eu gosto de imaginar que talvez nada dê certo mas que, no fim, lá no infinito, lá aonde os ecos não chegam, o amor irá curar. e libertar. e ser (nos ser)"
- Igor Pires.

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