Eu queria te contar que todas as noites a poesia foge das minhas mãos e eu fico tentando te tocar num infinito intangível. Você entende, mon petit?
E há essa oposição que não me expulsa de você, mas me atrai como corpos num universo sem gravidade.
Eu fico te segurando nos olhos, nos versos e me segurando pra não me desfazer em cada sopro de você em mim, mas quando percebo, eu já estou trilhando uma avenida no teu corpo e te sentindo em cada instante.
Você me sente, petit?
E isso é só um trecho das metáforas que te cabem.
CAROL SOUZA
Nenhum comentário:
Postar um comentário