Morrerei todos os dias um pouco
em tudo aquilo que deixarei de ser
nas mãos vazias de carícias
nos olhos apagados de ilusões.
Aos poucos os sentimentos esvaiem-se
derramados pelo chão
destruidos e sem chama.
Morrerei um pouco
mesmo sem saber e sem querer
porque o tempo passa
e as cicatrizes da vida
continuarão para sempre
na sombra do meu caminho.
Manuel Neves
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