Crescer é aprender a deixar ir. No começo dói, aperta o peito, a garganta, o coração e a alma, mas a gente acostuma. A gente acostuma porque as coisas são assim mesmo: feitas sob medida para um dia deixarem de servir. Primeiro cabe, depois aperta (olha o aperto aí de novo). Mais cedo ou mais tarde arrebenta de tanto que apertou. E aí é pesar: vale a pena o conserto? Se não vale, é deixar ir. Mesmo de cara feia, meio reticente, sem ter certeza... Deixa ir, cara. Deixa que logo vem outro no lugar. Pra em seguida, ir embora também.
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