sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sentir, sem que se veja

(*) Sentir, sem que se veja, a quem se adora.
Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos.
Segui-lo, sem poder fitar seus olhos.
Amá-lo, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar as suas vestes,
Arder por afogá-lo em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!

(Gonçalves Dias)

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