terça-feira, 21 de junho de 2011

Espera. Até ouvir meu riso com gosto de maçã a provocar cócegas na saudade.



Faz música pra mim e coloca em envelopes fechados por língua morna. Faz versos nas costas da lua. Na areia da praia anoitecida, deita minha ausência e colhe os ruídos. Oferece na concha das mãos. Segredos. Desatina mariposa, asas de procura nos meus olhos acesos. Espera. Até ouvir meu riso com gosto de maçã a provocar cócegas na saudade.


[Ane Aguirre]

Nenhum comentário:

Postar um comentário