Ficariam as marcas depois? Ele sabia que sim. Nenhuma cola conseguiria apagar os
sinais da queda, da quebra. Ficariam sempre as arestas, ferindo feito espinho -
nem na morte a rosa se livraria de sua sina de ferir. Para sempre o sinal da
junção dos pedaços, uma cicatriz fina, persistente e tortuosa, que ele
acompanharia com o dedo, devagar, sem nunca encontrar a saída. Porque estava num
labirinto."
CaioFAbreu
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