quinta-feira, 21 de abril de 2011

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DE CRISTO POR VOCÊ!

Não são seis horas normais...não é uma sexta-feira qualquer.
Muito pior que o quebrar do seu corpo é o dilacerar do seu coração.
Seus próprios conterrâneos clamaram por sua morte.
Seu próprio discípulo plantou o beijo da traição.
Seus próprios amigos correram para esconder-se.
E a gora seu próprio PAI está começando a voltar-lhe as costas, deixando-o sozinho.
Alguém balança a cabeça e pergunta: Jesus, você nem pensa em se salvar? O que o faz ficar aí? O que o prende à cruz? Pregos não prendem deuses à madeira. O que o faz ficar aí?
O ar está fresco. O céu, negro. Nenhum trovão. Nenhum relâmpago. Nenhuma nuvem. As ovelhas estão inquietas. A sensação é sinistra. O que é esta escuridão amedrontadora? Que significa esse eclipse misterioso? O que aconteceu à luz?
Um soldado, inconsciente de que seu impulso faz parte de um plano divino, enterra a lança no lado do corpo de um homem pendurado em uma cruz.
O sangue do Cordeiro de Deus sai e purifica.
O véu do templo...rasgado, rompido em dois de alto a baixo!
Um anjo negro paira sobre aquele que está na cruz do meio. Não houve delegação para essa morte, nenhum demônio para esse dever. Satanás reservou para si mesmo esta tarefa. Jubilantemente, ele passa sua mão de morte sobre esses olhos de vida.
Mas assim que o último suspiro é exalado, começa a guerra.
O abismo da terra ribomba. O universo perde o equilíbrio. É um terremoto - um tremor de terra que fende as rochas. Uma vibração como se as portas da prisão se tivessem aberto e os cativos estrondeiem rumo à liberdade.
Permita que eu lhe faça uma pergunta: O que você fez com esse dia da história?
SE realmente aconteceu...SE Deus realmente comandou sua própria crucificação...SE realmente voltou as costas ao próprio Filho...SE realmente arrombou o portal de Satanás, então essas seis horas daquela sexta-feira foram cheias de trágico triunfo. SE aquele era Deus naquela cruz, então o monte chamado Caveira é um granito cravado de estacas às quais você pode se ancorar.
- Sua vida não é inútil.
- Seus fracassos não são fatais
- Sua morte não é final.

Extraído do livro SEIS HORAS DE UMA SEXTA-FEIRA -
Max Lucado

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