quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

“A corça prisioneira”


Sozinha em casa. Medito. Observo. Leio. Teço. O sentimento mais agudo que experimentei, e que me aperta ainda muitas vezes é o de não haver para onde ir, de ter sido cercada pelo desejo de mover-me sem fim; lembro-me de que, no tempo em que crescia, e em que vivia confundida pela convenção familiar da infância, chamava a mim mesma “a corça prisioneira”; eis a verdadeira natureza de meu espírito. ..
 Maria Gabriela llansol

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