Estou diariamente à tua espera.
Como quem espera um astro pela noite.
Defino-te em segredos.
Revejo-te na memória.
Desenho a tua fronte nas estrelas.
Invejo-te.
Construo a tua boca sem palavras.
Construo este silêncio em que me prendo.
(João Rui de Sousa, Circulação)
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