segunda-feira, 13 de junho de 2011
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma de leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração aberto, saia do quintal, da janela, de si mesmo e descubra
o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenções de sinceridade em seus olhos e beba o licor de contos de fadas.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa
de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras
de galanteio.”
Artur da Távola
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