quarta-feira, 28 de março de 2012

Dói, né?


Dói, né?
Sensação estranha a tal da perda...
A gente perde e parece que tudo esvazia por dentro.
Com o espaço que sobra, fica difícil rearrumar as coisas que saíram do
lugar.
Perder dinheiro, namorado, oportunidades...
Perder a energia, o tempo...
Perder o encontro ...
Perder é sempre frustrante mesmo.
Mas essas coisas, a gente recupera de um jeito ou de outro.
Agora, perder gente que se ama...
Ah, isso é difícil entender como funciona.
Aceitar a perda de alguém muito próximo é tarefa complicada.
Esse tipo de perda abre mesmo um buraco no coração, que não tem
pessoa certa que preencha.
Mas o tempo é poderoso e se impõe sempre.
O tempo leva a gente pra frente...
ao encontro de outras perdas e de muitos ganhos também.
E quando a gente se dá conta, o que sobra é a memória.
A bendita memória que nunca apaga a importância de quem foi
embora...
aí, o que era dor vira “SAUDADE”.
Perdas fazem a gente crescer.
Fazem a gente ver o quanto somos pequeninos diante das coisas que
não dá mesmo pra mudar.
Eu até gostaria de dizer um texto bonito que ajudasse as pessoas que
estão vivendo uma perda neste momento.
Mas eu já perdi também...
E sei que palavra nenhuma faz efeito.
Então eu desejo apenas que você seja forte.
E que tenha tempo pra ver o tempo passar.
E ficar curado logo dessa dor.
(texto de Lena Gino)

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