terça-feira, 4 de setembro de 2012

Um salve à quem faz toda a diferença, uma incontinência de foda-se à quem não não faz falta nenhuma,


Eu viro a vida do avesso e chupo que nem laranja.
 Deixo escorrer entre os dedos pro tempo se deliciar e não me devorar.
 Porque quem eu quero que me coma mesmo é o acaso. E me olhando nos olhos.
 Hipocrisia, dá licença que minha autenticidade vai passar.
 Um salve à quem faz toda a diferença, uma incontinência de foda-se à quem não não faz falta nenhuma,
 e à leveza da vida, o meu muito obrigada.

(Fernanda Estellita)

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