segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Em cada porto... Solidão!


Tenho andado um pouco sem rumo por aí.
Ora decido ir à praia, andar pelas calçadas, seguindo a multidão...
Em outros momentos, quero o burburinho das terras urbanas, perdendo-me em meio aos degraus, buracos e deslizes do subúrbio.
Mas o fato de não ter direção nem sempre é, de todo, ruim.
É preciso respirar o amanhecer de forma renovada e, ainda que inconstante, permitir-se ser sempre mutável...
Em cada porto, fazer uma pausa!
Modificar as relações, entender o processo, adentrar a imensidão de si mesmo.
Não paralisar, mas simplesmente sentir a brisa dos ventos.
Fortes ou fracos, é preciso senti-los. E internalizar suas nuances.
Em cada porto... solidão!
Tatiana Kielberman 

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