sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Que a gente aprenda.

 




Que a gente aprenda a acender vaga-lumes toda vez que o sol escurecer, a rir dos nossos próprios tropeços, a não levar tão a sério as bobagens que a gente guarda e se diluem com o tempo.

Que a gente aprenda, afinal, a valorizar os pequenos acontecimentos que traduzem uma vida, a continuar acreditando (mesmo quando tudo parecer improvável), a lançar estrelas ao mar, mesmo que a maré esteja contra.

Que a gente entenda, enfim, que é preciso aprender a regar o chão das horas, ainda que os dias sejam de pura aridez.

Que a gente aprenda.

-Eunice Ramos 

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