quinta-feira, 5 de maio de 2016

MÃE É MÃE




Solteira , viúva, casada, divorciada, adotiva, ausente ou presente, MÃE É MÃE, não deixa de ser pelo rótulo social , nem porque já partiu . Não existe dia específico para valores e afetos, não tem mês especial para que ela se torne especial, mãe em qualquer circunstância, a qualquer dia ou hora deve ser lembrada, amada, respeitada, e valorizada por quem ela  chama de filho(a).

 Conheço uma senhora de 80 anos que sempre diz , mãe é para cem filhos , mas cem filhos não é para uma mãe, e a realidade doída que vemos hoje  é o abandono,  é o desrespeito , é o filho(a) achar que já tem idade para fazer o que quiser, que já pode sair batendo portas na cara de quem um dia tinha o maior cuidado para que a porta não batesse na cara de seu filho.

Hoje é muito fácil fazer bonito em redes sociais, é muito lindo reunir todos na casa da mamãe,  é muito edificante presentear, abraçar, dizer que ama em um segundo domingo de maio qualquer , o difícil é ser filho(a) o suficiente para reconhecer o tamanho valor que ela tem .

Muitas hoje em dia esperam de seus filhos apenas um abraço , uma presença, um afago, uma proteção, um carinho , um aconchego de filho , e a obediência , muitas na verdade querem apenas  ser ouvidas , compreendidas sem tantos questionamentos,  muitas querem que você que já cresceu, que já se acha dono(a) de si tire um tempo pra ela , e a considere acima de tudo como um alguém importante na sua vida , ocupando um lugar único , que só Deus é capaz de ocupar...

 Amor de mãe é parecido com o de Deus , incondicional, e mesmo que todos nos abandonem um dia, ela jamais nos deixa, mesmo que esteja ausente... Mãe é sempre Mãe... Valorize a Sua... não por um dia, mas a vida toda.

Cecilia Sfalsin

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