terça-feira, 21 de junho de 2016
Eu quero uma paixão perturbadora.
Já não tenho sede de um amor tranquilo. Eu quero uma paixão perturbadora. Dessas que me tiram o tédio, me arranca muitos sorrisos e me deixa sem ar. Mas que me liberta quando eu precisar respirar. Não quero pertencer, quero conquistar o meu espaço sem me importar com o lugar. Quando me perco de mim não consigo me encontrar em qualquer um. Difícil é alguém me desvendar. São poucos os que me conhecem. Eu sei esperar, mas também me canso. Enjoo fácil, me divirto fácil, me estresso fácil. Quem eu sou? Só vou saber na hora do aperto, pois são nas horas mais difíceis que descobrimos quem realmente somos. E estou me descobrindo e redescobrindo aos poucos.
Maíra Cintra
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