segunda-feira, 11 de abril de 2011

Coitado do amor, é sempre acusado de provocar dor, quando deveria ser reverenciado simplesmente por ter acontecido em nossa vida, mesmo que sua passagem tenha sido breve.



(...)Uma mulher infeliz por ter amor de menos,
outra infeliz por ter amor demais,
e o amor injustamente crucificado por ambas.
Coitado do amor, é sempre acusado de provocar dor,
quando deveria ser reverenciado simplesmente
por ter acontecido em nossa vida,
mesmo que sua passagem tenha sido breve.
E se não foi, se permaneceu em nossa vida,
aí é o luxo supremo.
Qualquer amor - até aqueles que a gente inventa -
merece nossa total indulgência,
porque quem costuma estragar tudo, caríssimos, não é ele,
somos nós.
Martha Medeiros

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