sábado, 4 de junho de 2011

Conta uma antiga lenda que, no princípio, homens e mulheres eram uma coisa só, unidos completamente, colados um ao outro. Castigados pelos deuses, foram descolados para sempre e, por conta disso, vivem buscando até hoje a outra metade descolada. Sua metade da laranja.



Diz um ditado popular que "o amor é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas". E numa canção do tempo de ouro do rádio, cantada por Carmem Miranda, também ouvimos: "essa história de gostar de alguém/é uma mania que as pessoas têm/se me ajudasse, nosso Senhor/eu não pensaria mais no amor".

Ninguém é trouxa por amar, o amor é considerado um dos sentimentos mais nobres do ser humano, mas que parece uma mania, ah, lá isso parece. Basta dar uma olhadinha na internet para ver a quantidade de sites de namoro, relacionamentos e encontros. Todo mundo atrás de um amor.

As paqueras no colégio, nos bares, na praia, cartas, torpedos, telefonemas, e-mails, a flecha do cupido encorajando os corações - dos mais arrojados aos mais tímidos - a se declararem. A irem em busca de seu par.

Conta uma antiga lenda que, no princípio, homens e mulheres eram uma coisa só, feminino e masculino unidos completamente, colados um ao outro em um abraço universal. Castigados pelos deuses, por tentarem se igualar a eles, foram descolados para sempre e, por conta disso, vivem buscando até hoje a outra metade descolada. Sua metade da laranja.

Mania ou não, bom mesmo é estarmos com nossa metade no dia dos namorados. E nos sentirmos mais nobres, mais completos, por amar, amar, amar...
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