domingo, 9 de outubro de 2011

Mas a gente só cobra o que não tem, não é?


E a gente foi se afastando, se machucando, se isolando sem perceber. Foi perdendo a prática da coisa. A mania de fazer coisas bobas que costumavam ter importância. Fomos perdendo e pedindo, cobrando. Mas a gente só cobra o que não tem, não é? O que falta, o que talvez não tenha tanta necessidade mas que por birra ou puro capricho passa a ser obsessão. O sentimento não foi embora, mas as palavras românticas e bobas foram ficando pelo caminho, assim como aqueles velhos textos diários de amor.

Jéssica Barreto

Nenhum comentário:

Postar um comentário