terça-feira, 29 de novembro de 2011
Será que você tem se olhado como uma pessoa capaz? Será que você tem assumido suas aptidões? É, é bom olhar, para não precisar dizer mais tarde: “ Era feliz e não sabia”.
Por falar em proteção, como nós nos protegemos, não é mesmo? Chamamos essa proteção de amor, de consideração, mas, na realidade, é puro mimo, formamos a instituição dos coitados, a pretexto de defesa, de necessidade de auxílio, necessidade de apoio, de colaboração.
Quando aparecem situações desafiadoras, que precisam ser enfrentadas, já nos lamentamos, entramos naquela de “pobre de mim”, sem perceber que são estímulos para o crescimento.
Muita proteção impede o crescimento. Observemos algumas relações em que se vê isso de maneira bem clara:
Igreja x Pobres. Em nome da caridade, dá-se coisas, mas não se ensina a procurar, formando um círculo vicioso.
Mães x Filhos. Em nome do amor, cobre-se o filho de mimo, tornando-o um dependente, um desajustado, um ditador.
Marido x Mulher. Ele é o “faz tudo”, pois ela é uma princesinha sem capacidade nem para trocar um pneu de carro.
Governo x População. O paternalismo solapa as capacidades individuais, tornando indivíduos mimados e dependentes.
As melhores frases do mundo são aquelas que proferimos para usar nossa capacidade de ir em frente:
Eu posso!
Dei-me tentar!
Deixa que eu faço.
Posso experimentar?
Se me der um tempo, eu aprendo!
Será que você tem se olhado como uma pessoa capaz? Será que você tem assumido suas aptidões? É, é bom olhar, para não precisar dizer mais tarde: “ Era feliz e não sabia”. Ou você vai esperar tornar-se um aleijado para descobrir como era bom ter pernas. Não precisamos esperar que a vida nos tire as coisas para que possamos perceber as riquezas que temos agora.
Lousanne Arnoldi de Lucca
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