quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.

Te desejo uma fé enorme.
Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada

nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades,

mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo,

não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos,

a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo,

eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que o NATAL seja doce.

Repito sete vezes para dar sorte:

que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra você.



Caio F. Abreu

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