domingo, 18 de janeiro de 2015

Assim vive-se melhor.


Eu insistia nos murros em ponta de faca. Dedos em carne viva. Batia, socava e suava tentando meter na cabeça coisas que precisava explicar ao coração. Eu que tanto machuquei os punhos, feri as mãos e fodi a vida posso dizer: deixa pra lá o que aqui não cabe. Assim vive-se melhor.
Flávia Queiroz

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