quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

ONDE FOI PARAR A TERNURA?

Você, que já constituiu um lar com a pessoa que embalou suas horas nos
primeiros momentos de namoro, às vezes pergunta: onde foi parar aquela
ternura de outrora?

Aquele afeto que nos unia como se fossemos um só, onde andará?

Quando ouve aquela música que costumavam ouvir juntos e seu coração
vibra com a mesma emoção dos tempos idos, pensa em silêncio: o que
aconteceu com aquele doce encantamento do início?

Olha para o companheiro ou companheira e tem a impressão de que já
não vê mais a mesma pessoa.

Uma onda de saudade lhe invade a alma e a melancolia chega com sabor
de amargura.

Parece que as cinzas das dificuldades abafaram a chama do amor...

Todos esses capítulos fazem parte da história de grande parte dos
casais.

O que acontece é que nos envolvemos com os compromissos de tal forma,
que esquecemos de manter acesa a chama afetiva dos primeiros tempos.

Na realidade ela não se apagou e, por vezes, está ainda mais forte. Nós é que
não damos conta disso.

É natural que a paixão arrebatadora que propiciou a união, ceda lugar a
uma amizade que somente o tempo de convivio pode sedimentar nos
corações. E essa amizade vai se consolidando dia após dia, nos mínimos
cuidados que quebram a rotina.

Uma balconista da seção de cosméticos de uma loja, conta que um dia
notou um rapaz a observar umas caixas de sabonete expostas no balcão.

Ofereceu-se para ajudá-lo e ele aceitou dizendo que desejava comprar
uns sabonetes finos para presentear a esposa.

Por fim escolheu uma caixa bem vistosa e pediu para que ela fizesse um
embrulho bem bonito.

Uma semana depois, a balconista notou que o mesmo rapaz estava numa
seção vizinha olhando artigos para senhoras. Dirigiu-se a ele e lhe
perguntou se a sua esposa havia gostado dos sabonetes que ele levou
no outro dia.

- Bem, ela ainda não os achou, foi a resposta.

- Veja, senhorita, eu tenho um plano. Escondo algo para que minha
mulher encontre sem esperar.

- Ela encontrará os sabonetes na próxima semana, quando for limpar a
despensa. É uma surpresa para quebrar a monotonia do serviço caseiro,
concluiu o jovem esposo.

São esses cuidados e atenções que alimentam a chama da amizade e do
afeto verdadeiros.

Não são necessários grandes feitos para cultivar a ternura, mas é preciso
que sejam constantes e que o respeito seja parte integrante do relacionamento.

Um mimo inesperado, uma palavra de incentivo, uma flor singela, um abraço,
um gesto de carinho, são ingredientes seguros para a manutenção de qualquer
casamento. E o que é melhor: não tem contra-indicação.


(autor desconhecido).

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