Colhi um livro no céu por entre as nuvens. Quando abri suas páginas, algumas rugiam trovões. Outras choviam incessantemente. E outras ainda eram dotadas de um azul impossível de ser descrito. Mas em nenhuma página encontrei qualquer vestígio de um milagre celeste. Com certa tristeza fechei o livro, mas qual não foi a minha surpresa ao descobrir que o livro, assim como o céu, também não tinha fim e que eu poderia lê-lo eternamente.
Carlos Eduardo Leal
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