quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Pode me chamar de coração mole.


Pode me chamar de coração mole. De bobinha. De ingênua. Mas eu não consigo ficar regando o ódio aqui dentro. Desejar a infelicidade do outro me parece muito cruel. Sou profeta do amor. Prefiro oferecer paz. Semear alegria. Enviar sorrisos. Acredito que o universo se encarrega de fazer o mal lançado voltar para quem o arremessou. Não preciso afogar meu coração numa escuridão de sentimentos amargos. É desnecessário. Não sei viver com pouca luz. Sempre fui lampejo. Nunca malmequer.

Kauane Mello

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