terça-feira, 24 de agosto de 2010

Plasticidade

Sentimentos atordoantes passam pela minha cabeça, como que se um emaranhado de ideias entrasse em conflito, me fazendo agir de forma desordenada, abandonando qualquer escrúpulo, entrando em uma sintonia discrepante.

Nesses momentos me pego falando segredos sórdidos, coisas que nunca deveriam ser proferidas, e acabo me envergonhando perante aqueles que leem minhas bobagens, solto até resquícios de sentimentos adormecidos, e acabo envolvendo novos personagens nas minhas estórias sobre uma garota com olhos de caleidoscópio (Canção do The Beatles: Lucy in The Sky with Diamonds);

Também começo a me reencontrar no meio de filmes, textos ou outras canções, ouvindo todas as vertentes, caminhando pelos velhos caminhos que teimo em continuar seguindo, pegando desconhecidos, e recebendo a frustração como resposta dos meus anseios mais íntimos.

Não é que eu estou desistindo de buscar a felicidade, ou algo semelhante a essa sensação “momentânea”, estou apenas tentando encarar as coisas de forma pratica, preciso viver nessa realidade insólita, sem esperar muito dos outros…

Os choques de realidade que vivi nesses últimos tempos me ensinaram que certos sentimentos mudam de forma irreversível após serem submetidos a uma determinada ação ou situação, isso simplesmente chamasse plasticidade.

Poderia virar a pagina e dizer que superei esse passado tão presente, mas ainda tenho marcas, sinto uma necessidade incrível de dar continuidade, não pretendo citar nomes e nem situações.

Estou tentando prosseguir, tentando fingir que nada aconteceu, sei que novos sorrisos apareceram, e histórias mirabolantes continuaram sendo narradas aqui.

Finalizo polemicamente esse texto dizendo:
Procura-se: Uma menina que goste de usar bolsas grandes, multicoloridas, ou estampadas, também é importante salientar que ela deve ser vaidosa (muito muito) e que goste de pintar as unhas, seja com aquele esmalte vermelho tomate ou branquinho básico, e outros atributos que prefiro não comentar, atributos esses que prefiro deixar nas entrelinhas.

Interessadas deixar um comentário (rsrs)…

Autor: Gustavo Rugila

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