segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O que foi que eu vi nesta pessoa?!?


Você se interessou por alguém que, em princípio, não tem nada
a ver com você.Alimenta crenças diferentes das suas. Tem gostos
pouco parecidos com os seus.E um jeito de viver a vida completamente
adverso a tudo o que você praticou até então.Não estou falando de
valores de base,tais como honestidade, caráter, ética e bom-senso.
Estou falandode dinâmica, de modos de interpretar as circunstâncias
e o futuro.Pois bem! Ainda assim, as diferenças continuam, aparentemente,
imensas.Como se entre vocês houvesse um abismo que impossibilitaria
qualquer aproximação.Entretanto, quando se dão conta, estão nos braços
um do outro e é bom. Muito bom!Das duas, uma: ou vocês realmente são
muito diferentes e esteencontro traz uma grande e importante lição,
a fim de que você aprenda que além das suas verdades, existem outras e
que podem ser muito válidas. E aí vale citar a providencial frase de
Saint Exupéry:
“Aquele que é diferente de mim não me empobrece: me enriquece”.
Ou... vocês não são tão diferentes quanto parece. Muitas vezes,
consideramos como diferenças o que, na verdade, são características
complementares.Sendo assim, este encontro traz uma grande luz,
a fim de que você perceba um interessante fato sobre si mesmo:
nem tudo aquilo em que você acha que acredita, você realmente acredita!
Confuso? Nem tanto! O que estou dizendo é que muitas vezes a
gente vai engolindo crenças que não são nossas. Alguém nos disse
que as relações tinham de ser de determinada maneira e a gente
simplesmente acreditou, engoliu como sendo ‘certo’.Acontece que,
ao longo da vida, inevitavelmente vamos construindo nossas próprias
crenças sobre tudo, especialmente sobre o amor, e se não estivermos
atentos ao que já havíamos engolido, algumas verdades internas se
tornam contraditórias; e o problema é que elas atuam concomitantemente
sobre nossos pensamentos,sentimentos e nossas escolhas.
Resultado: você acredita que deseja se relacionar com um determinado
tipo de pessoa e investe todo o seu discurso nestacrença. Porém, todavia,
no entanto... quando menos espera lá está, sentindo-se atraído justamente
por um tipo muito diferente.Se isso acontece com você, já pode parar
de se sentir tão inadequado. Mais do que se rebelar contra si mesmo,
considerando-se tolo ou maluco, aproveite a oportunidade.
Reflita: que sentimentos esta relação te desperta?
Como você lida com eles?
Quanto aceita e acolhe essascontradições que te perturbam?
Fique um pouquinho com estas questões e procure manter-se alerta,
tanto quanto conseguir. Observe o outro. O que ele tema te ensinar?
Observe a si mesmo. O que você tem a aprender?
Quanto pode crescer com essas diferenças?
Quanto pode setornar melhor ao se permitir experimentar o novo?
Lembre-se: nada é definitivo. Nada é para sempre.
Hoje, talvez,você possa descobrir uma nova verdade escondida em
algum lugar dentro de você mesmo... e terminar se dando conta de
que bem mais enriquecedor do que impor o que lhe parece certo
é deixar a vida te mostrar que todos nós – invariavelmente–
somos diferentes!E nesta medida, você pode se tornar bem maior
depois de um encontro em que o grande objetivo seja dar o seu melhor
no intuito de ser e fazer feliz, independentemente de julgamentosque,
em última instância, não acrescentam nada!
:: Rosana Braga ::
***

Um comentário:

  1. Hola Sueli,

    yo veo las diferencias como algo que nos lleva a crecer como personas..., ojalá las diefrencias nos acerquen en vez de alejar...

    Te dejo saludos desde Argentina,

    Sergio.

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