Costumo comparar os relacionamentos a um comercio onde cada um estipula o preço de sua mercadoria, no caso, seu coração, e estipula também o tamanho do seu capital (do amor que tem pra dar)
Suponhamos que uma pessoa tenha juntado um determinado capital a fim de comprar uma certa mercadoria. Se ela sabe o valor de seu dinheiro há de procurar por uma mercadoria que va-lha exatamente aquilo que está dis-posta a pagar. E como todo bom com-prador, tal pessoa não comprará nada que seja “falsificado” ou “barato de-mais”, exceto se for um péssimo nego-ciante.
Tal pessoa sabe que é melhor esperar até que a mercadoria desejada esteja disponível no mercado. Se ela não tiver pressa, vai procurar calmamente. Porém se estiver precisando com ur-gência e não souber avaliar devida-mente a “mercadoria”, corre o risco de tomar prejuízo, afinal existe tanta pro-paganda enganosa.....
Assim são as pessoas que procuram por um relacionamento afetivo. Sua moeda (o amor que trás no peito) e a mercadoria que tanto busca é o cora-ção de outro alguém, afinal, amor com amor se paga!
Em contrapartida quem tem a merca-doria pra vender, provavelmente não venderá para o primeiro que aparecer, a menos que tenha muita urgência...e está disposta a fazer um mau negocio pra não ficar com a “mercadoria esto-cada”. Ela há de entregar a mercadoria (seu coração) somente para quem tiver capital afetivo suficiente para pagar o preço.
Assim fica fácil entender porque muitos relacionamentos não dão certo. Existem pessoas que investem “muito capital afetivo” e não tem o retorno desejado, e acabam comprando “gato por lebre”!
Outras se vendem por um preço muito abaixo do estimado, somente pra não ficar com a mercadoria encalhada se deteriorando.
Anna Fonseca
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