sábado, 26 de março de 2011

A dança e o riso são as melhores portas, se você estiver possuído pela dança e pelo riso o pensamento pára.



A dança e o riso são as melhores portas, as mais naturais, as mais facilmente acessíveis para entrarmos na não-mente. Se você realmente dançar, o pensamento pára. Você dançar sem parar, girando, girando e se tornar um redemoinho - todas as fronteiras, todas as divisões desaparecem. Você nem mesmo sabe onde seu corpo termina e onde a existência começa. Você se dissolve na existência e a existência se dissolve em você.
E se você estiver realmente dançando - não controlando a dança, mas deixando que ela o conduza - se você estiver possuído pela dança, o pensamento pára.
O mesmo acontece com o riso. Se você for possuído pelo riso, o pensamento pára. E se você conhecer alguns momentos de não-mente, esses vislumbres lhe assegurarão muito mais recompensas que irão surgir.
O riso pode ser uma bela introdução a um estado de não-pensamento.
No dia em que o homem se esquecer de rir, no dia em que o homem se esquecer de brincar, no dia em que o homem se esquecer de dançar, ele não será mais um homem; ele terá caído para uma espécie sub-humana. A brincadeira o deixa leve, o amor o deixa leve, o riso lhe dá asas.
Dançando com alegria ele pode tocar as estrelas mais longínquas, pode conhecer o próprio segredo da vida.
... O que há de errado em desfrutar a si mesmo? O que há de errado em estar feliz? Se existe alguma coisa errada, está em sua infelicidade, porque uma pessoa infeliz cria ondulações de infelicidade por toda a sua volta. Seja feliz!
... O tantra diz: seja real, seja autêntico consigo mesmo. Sua felicidade não é ruim, ela é boa. Ela não é pecado! Somente a tristeza é pecado, somente ser miserável é pecado. Ser feliz é virtude porque uma pessoa feliz não criará infelicidade aos outros. Somente uma pessoa feliz pode ser um solo para a felicidade dos outros.”

OSHO

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