sábado, 26 de março de 2011

"O que vem de baixo não me atinge."


Não deixe que as provocações o afetem
Susana era extremamente sensível. Um insulto real ou imaginário, um olhar enviesado, o menor sinal de crítica a lançava em um poço de desespero e angústia. Sua irmã observou:"É como se um caminhão passasse por cima dos sentimentos de Susana pelo menos 10 vezes por dia".

"O que vem de baixo não me atinge." Embora repetissemos essas palavras desde a infância, quando outras crianças nos incomodavam não acreditávamos realmente nelas . O provérbio era apenas um modo conveniente de parecer indiferente. Por dentro, sentíamos raiva e mágioa quando éramos alvos de xingamentos, zombarias, provocações e outros insultos.
Talvez tenhamos dificuldades em enxergar uma verdade primordial: não são as palavras que nos ferem; nós é que nos ferimos com as palavras. Experimente convencer uma criança de sete, oito, nove ou 10 anos de que ela não precisa se chatear com o fato de ser chamada, em tom de deboche, de "quatro-olhos" por causa dos seus óculos. Tente convencer uma menina de 12 anos de que não precisa se preocupar se as amigas, menos desenvolvidas, zombam dela por usar sutiã.
Andrew, um inteligente menino de 10 anos, estava triste porque dois garotos o haviam chamado de nerd. Não tivemos sucesso na tentativa de convencê-lo de que eles provavelmente estavam com inveja de sua inteligência acima da média e de suas notas sempre altas.
Algumas pessoas possuem uma necessidade desesperada de serem amadas (às vezes a qualquer preço) e de serem vistas como populares. Carregam esses desejos por toda a vida _ buscam avidamente a popularidade e a aprovação dos outros, e muitas vezes ficam arrasadas com críticas e rejeições.
Como aprendemos a não nos deixar afetar pelas palavras dos outros?

* Se alguém está lhe menosprezando, é essa pessoa que tem problemas emocionais. Pessoas equilibradas não desdenham das outras.

Qualquer um que aproveite esse conselho conseguirá ignorar as críticas negativas e sair ileso.
Veja a coisa da seguinte forma: se você visitasse um hospital psiquiátrico e um paciente internado em isolamento o criticasse agressivamente, você não o levaria a sério. Considerando a fonte da crítica, você a ignoraria. Só porque a pessoa que o insultou não é doente mental não significa que você deva levar em consideração suas críticas.

* Os outros, e as palavras que eles proferem, têm somente o poder que você lhes confere.

(não encontrei o autor)

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