terça-feira, 10 de agosto de 2010
Todo carnaval tem seu fim
Alguns dias atrás eu li algumas doces palavras, escritas por alguém eu guardei bem dentro do coração, essas palavras me remetiam a um passado fatídico, e ecoavam dentro da minha mente como uma grande fissão nuclear espontânea, me fazendo repensar nas minhas atitudes.
A questão é que eu não fui enganado, eu era apenas um homem pedindo para uma mulher que gostasse de mim, e acabei me esquecendo dos anseios da guria, fui completamente egoísta e incapaz de perceber que ela apenas dizia nas entrelinhas: – Você faz meu tipo, mas eu não quero nada com você ok?
Em nenhum momento ela disse coisas que me fizessem crer que ela estava interessada ou querendo alguma coisa séria comigo, eu simplesmente me enganei criei um mundo fantasioso, ideal, e manipulei os personagens, de forma que eles tivessem uma vida plena, romântica e apaixonada.
Ganhei um longo abraço da desilusão e um tímido sorriso da negação, essas que sempre me acompanharam, em todas minhas batalhas quixotescas; é pra elas que eu ofereço meu coração partido.
E assumo que no meu folhetim romântico, fiz um grande monologo sem plateia…
Autor: Gustavo Rugila
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