segunda-feira, 7 de março de 2011

"Na busca do amor, os rastros se espalham pela estrada da vida e criam um caminho sem volta, o amor é uma armadilha deliciosa!."



Talvez o amor seja um porto, onde ancoram navios de todo o mundo, o
coração é o cais, que guarda lugar para um navio de cada vez fazer sua
parada, uns saem apressados, passam apenas, sem deixarem marcas, outros
são mais demorados, vão ficando dias e dias, deixando rastros enormes,
marcas que não saem, e quando partem deixam saudades...

Talvez o coração seja uma ave, que migra a cada verão, é constante em seu
caminho, guiado por um radar invisível, afinal de contas o que leva o
seu coração ao encontro do meu?
Como encontramos o amor?
Será um vôo cego e rasante da paixão ou á carência intima de cada um?

Talvez o romance seja um conto mal escrito, desses que amassamos várias
folhas de papel em branco, naqueles dias em que nada sai direito, o
romance perfeito ainda não foi escrito, são capítulos diários de uma
novela, as vezes melosa demais, noutras, choro e amargura em excesso.

O amor não é calmaria, nem poderia ser comparado ao mar, muito menos a um
rio caudaloso, fúria não combina com amor, talvez um regato, uma
nascente, que seja perene, que brote sempre da terra, num fio continuo,
como o amor que espero viver.

Eu vivo o amor intensamente porque esse é o meu alimento e gosto de
deixar esse rastro por onde vou...
Paulo Roberto Gaefke

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