sábado, 11 de dezembro de 2010

Todos têm medo. São medos variados. Medo de coisas, medo de pessoas, de morrer, de perdas, de sentir dor.



Todo mundo tem ou já teve medos. Pode ser de aranha, de avião.
Pode ser medo do mar, e até de fantasma...

Medo é coisa que dá em gente, não é?
E é até bom, porque ajuda a nos proteger dos perigos do dia-a-dia.

Mas tem medos que paralisam a vida.
Que impedem a gente de crescer.

Quando a gente ama alguém, tem medo de perder.
Rejeição dá medo mesmo.
Quando a gente tem um trabalho, tem medo de perder.
Desemprego dá medo mesmo.

Mas sabem o que é pior que o medo?
A falta de ousadia, de persistência, de coragem de arriscar...

O medo do novo, o medo da mudança, o medo da recusa, o medo da velhice...
Isso tudo é medo que vai adiando a felicidade.

Na geladeira lá de casa tem um ímã com uma frase que eu gosto muito.
É assim: "O homem é realmente livre quando não tem medo do ridículo"

Ter medo do ridículo é ter medo de se expor. E se você se esconde, jamais saberão quem você é, quais são os seus talentos, suas ideias...

O medo é um sentimento legítimo, mas ele não pode reger a vida da gente.
Eu tenho medos como todo mundo, mas faço uma força danada pra espanar ele pra longe de mim.

E eu vou dizer uma coisa pra vocês:
Todas as vezes que eu superei o medo, eu fui feliz ou, no mínimo, aprendi coisas muito importantes.

E o medo da morte?
Esse sim é o primeiro e o maior de todos.
Mas se a gente ficar pensando nela, não vive.
Aí os dias passam sem graça e a gente acaba sem ter o que contar pros nossos netos.

No fundo, quem tem medo que as coisas se acabem, perde o melhor da festa, que é o agora.
Então, cuidado se você sofre demais com esse medo de morrer...
Isso pode ser apenas...
Medo de viver.


Lena Gino

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