sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O GRITO DA TERRA!! Envenenar a Terra,é o mesmo que envenenar a Placenta,que está alimentando teu filho.


Sou um ser vivo e meu nome é Terra.Sou a casa do Homem.Sempre o acolhi e ofereci de graça, para ele:Moradia, oxigênio, água e alimento.Além de minha espetacular beleza...


O tempo passa e não sou honrada.Deus criou-me e abençoou-me.O homem foi formadodo meu pó... Bem depois de mim!Deus entregou-me por herança ao homem.Como cuida de sua velha mãe, o homem deveria cuidar melhor de mim.Só tenho recebido abandono, desprezo, desamor e pouca importância.


O petróleo é arrancado de minhas entranhase isto só me enfraquece.Poços são abertos e incendiados, com intenções vergonhosas e sádicas.


O homem espalhou sobre mim, uma manta negra chamada asfalto.Com ela, não consigo transpirar como outrora. Sinto-me sufocada, febril e doente.Este cobertor de asfalto tem me dado muito calor. Não consigo tirá-lo, para refrescar-me.


Arrancaram minhas vestes e me desnudaram.Minhas matas e florestas estão sendo destruídas, adulteradas e saqueadas.


Veja parte de minhas cicatrizes...


A assolação estendeu-se sobre meu corpo.Lançaram fogo sobre minhas vestes...Poucos correm para socorrer-me.Muitos estão cegos e insensíveis. Observam-me agonizando, enquanto contam seus lucros insaciáveis.


Estou sendo vergonhosamente atacada e dizimada, pela implacável crueldade humana.Antes, minha chuva molhava as plantações.Agora a chuva ácida, é provocada pelo homem, exterminando minhas vegetações.


Hidrelétricas possantes são construídas.Mas, a fauna, flora e rios, são sacrificados...As águas dos rios e dos mares,formam o meu sangue.

A camada de ozônio, minha proteção natural a teu favor, foi violentamente agredida.


Asfixiam-me com detritos e gases (monóxido de carbono).(Pequenos atos de educação, não jogando papel no chão, ou lixo nos córregos, já me ajudariam).


A poluição desenfreada, me contamina e me envenena, lentamente. Muitos seres estão pagando, com a própria vida. O homem pensa muito, em si mesmo.

Sinto-me sozinha e indefesa.Bombas atômicas são explodidas impiedosamente.Testes nucleares são constantemente realizados sobre mim. Mísseis e outros artesanatos nocivos são desenvolvidos, com a intenção de matar.


Minha superfície e biosfera, estão desequilibradas.Já não sou a mesma jovem do passado, sinto-me fraca.Não consigo mais controlar minhas reações.As vezes tenho tremores e sinto calores intensos, que não consigo esconder.


Degelo, aquecimento global e enchentes, são alguns sinais das enfermidades,que lançaram sobre mim.


Percebo que o homem realmente, não gosta de mim...É insensível aos meus tremores. Não ouve os meus gemidos e soluços.Mas, preciso gritar bem alto!


O homem não está percebendo minhas lágrimas...Minha voz está presente em meus sinais silenciosos...


Sou uma das pequenas engrenagens do Universo. Observo inúmeros objetos lançados pelo homem, formando ao meu redor, o lixo espacial. Depois não reclamem, não exijam nada de mim...


O homem acendeu uma bomba relógio contra si."Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6 : 7)


Existem muitas bandeiras,que devem ser respeitadas, não é? Existem muitas leis... E eu (a Terra), que te alimento e te carrego no colo, de dia e de noite...Tenho algum direito?


Ouça meus últimos gritos:..Socorro! Ajuda-me!...Ainda dá tempo...Não me deixe ficar estéril.Tenho um compromisso contigo....Mesmo ferida....Preciso produzir grãos e alimentos. Para que possas viver! Esta é a tarefa que recebi de Deus:Cuidar de Você!Com proteção e Amor!



Assinado:TERRA, SUA CASA


Texto escrito e montado por:Waldimir Diniras Martins

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