quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Outro dia nasce, Flores nascem depois da chuva...



É preciso remendar as rosas
Que foram rasgadas pela tempestade.
Esquecer o passado, arrancar,
Os sonhos acabados no jardim,
Deixar as dores, as cicatrizes
Tatuar a alma com novos sonhos.
Não evocar os desejos
De um amor proibido, inacabado.
Limiar a vida
Como se nada tivesse existido.
Ser a crisálida,
Sair do claustro,
Não se deixar arrasar pelas dores
De amores perdidos.
Jogá-los ao mar
Sem ressentimento,
Cada poesia tem seu dia,
Cada dor sua época.
Anjos não arrastam
Cipós nas asas,
As flores morrem.
Passou a tempestade,
Outro dia nasce,
Flores nascem depois da chuva
É tempo de …
Limiar
Autor desconhecido

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